In Cotidiano

Que minha natureza seja provocada


E iniciamos um novo ano. Não sei vocês, mas, para mim, é a chance de fazer coisas novas, aprender, conhecer gente e finalizar ciclos. Estou até um pouco nervosa, pensei em vários títulos e inicios de texto, pois o projeto do blog Espia! foi algo que surgiu num momento em que eu estava realmente bem comigo e com entendimentos sobre o que gosto de fazer: comunicar. Seja por fotografia ou pelo jornalismo ou moda/arte, comunicação realmente é o que amo. 

Digo nervosa, pois é o primeiro post do ano, o primeiro com esta nova ideia, e minha mente está fervilhando. Entre estas efervescências, percebi que tive impulsos positivos, quando minha natureza foi provocada. Quando me senti acuada, subestimada ou pressionada, a ponto de sofrer aquela falta de ar emocional, resolvi que, naquele momento, iria respirar com mais calma, para entender o que estava acontecendo. Era uma inquietude sobre mim, sobre as pessoas ao meu redor, sobre o que estava fazendo, sentindo e pensando. A minha pilha interna tinha acabado. E respeitei isso. 

Quando falo em pilha, falo daquela motivação e inspiração que procuramos sempre. E, às vezes, ela dá uma pausa. Tudo bem! Ah, e a agonia de esperar que ela volte? Dá nos nervos, dá uma angustia. Depois tudo passa. Já cantava Renato Russo "tudo passa, tudo passará". Passou. E foi ótimo. Minha natureza, às vezes selvagem, às vezes serena, aprendeu algumas dicas de como sobreviver nesta selva das emoções. Não sei se isso aconteceu ou está acontecendo com você. 

Saiba que é uma fase cheia de altos e baixos, fúrias, mágoas e, às vezes, lágrimas. Mas lhe digo: tem o lado bom. Você cresce, olha com mais segurança para o que se sente. Se ouça. E não se cale. Fale mesmo que seja com o corpo. Vão te chamar de egoísta. Vão te julgar e apontar para você, como se seu comportamento tivesse que seguir a cartilha da vida perfeita que não existe. 

O respeito vale muito nessas horas. Aliás, vale sempre. Conte com ele. Com o seu respeito e com os daqueles que estão ao seu redor. No mais, siga.

 Nós, seres humanos, precisamos disso. Provocações.

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