Faz um tempo que ouvi/conheci a frase: "O inferno são os outros". Famosa frase do escritor existencialista Jean-Paul Sartre. Na adolescência, tive mil crises existenciais (tenho até hoje) e na época, a frase tinha um outro significado para mim.
Antigamente pensava que a atitude negativa de outras pessoas era o inferno e com isso, todos aqueles sentimentos de raiva, rancor, mágoa, tornavam o inferno real no momento. Um pensamento egoísta e ingênuo, já que não é possível atribuir uma sensação nossa aos outros. E para entender isso, procurei observar como sentia os fatos e continuo aprendendo sobre minhas reações e pensamentos.
Como o próprio Sartre pregava, não nascemos com uma função pré-definida ou melhor "não nascemos sabendo". Os objetos são criados com um objetivo, estes sim tem uma função, como o martelo, que serve para martelar, a cadeira para sentar e assim vai. Nós não, vamos descobrindo à que viemos neste mundão.
A partir de nossas decisões e escolhas vamos formando nossa essência e as consequências disso nós sabemos: muitas reflexões, angústias e dúvidas. Quando estamos na idade de transição, me refiro a fase jovem-adulta, iniciam as pressões de todos os lados para que a gente comece a mostrar nossa essência, quem somos de fato, mesmo sem ter certeza disso. E é ai, que acontecem todas as confusões que precisamos passar.
É tão complexo pensar que nossa atitude reflete na sociedade não é? Afinal, somos livres ou não para sermos quem somos? Dúvidas! Mas, ainda seguindo a filosofia de Sartre, quando começamos a nos encher de regras sociais, limites para continuar a vida adulta, é a mentira que contamos para nós mesmos, colocando algemas e mordaças em nossa mente e corpo.
Se permitimos isso, então porque o "inferno são os outros"? Hoje entendo que "os outros" são nossas atitudes, que às vezes saem do rumo que gostaríamos. E também o que fazemos com a atitude do outro. Talvez nos enxergar pelo olhar desta mesma pessoa, pois a convivência expõe nossas forças e fraquezas, e nada melhor do que observar para entender quais nossas qualidades e no que é necessário trabalhar para o equilíbrio.
Então, o inferno não são outras pessoas. O inferno são as decisões que tomamos e os “outros” (nossos demônios internos): a falta de autocrítica que há todo momento precisamos combater para sermos livres.
Nunca vamos nos livrar de defeitos, afinal, não é possível criar uma nova essência dentro de si. Por isso escolhi meu próprio inferno para cuidar. Se é que me entendem.
E para finalizar, mais uma frase de Sartre: Antigamente pensava que a atitude negativa de outras pessoas era o inferno e com isso, todos aqueles sentimentos de raiva, rancor, mágoa, tornavam o inferno real no momento. Um pensamento egoísta e ingênuo, já que não é possível atribuir uma sensação nossa aos outros. E para entender isso, procurei observar como sentia os fatos e continuo aprendendo sobre minhas reações e pensamentos.
Como o próprio Sartre pregava, não nascemos com uma função pré-definida ou melhor "não nascemos sabendo". Os objetos são criados com um objetivo, estes sim tem uma função, como o martelo, que serve para martelar, a cadeira para sentar e assim vai. Nós não, vamos descobrindo à que viemos neste mundão.
A partir de nossas decisões e escolhas vamos formando nossa essência e as consequências disso nós sabemos: muitas reflexões, angústias e dúvidas. Quando estamos na idade de transição, me refiro a fase jovem-adulta, iniciam as pressões de todos os lados para que a gente comece a mostrar nossa essência, quem somos de fato, mesmo sem ter certeza disso. E é ai, que acontecem todas as confusões que precisamos passar.
É tão complexo pensar que nossa atitude reflete na sociedade não é? Afinal, somos livres ou não para sermos quem somos? Dúvidas! Mas, ainda seguindo a filosofia de Sartre, quando começamos a nos encher de regras sociais, limites para continuar a vida adulta, é a mentira que contamos para nós mesmos, colocando algemas e mordaças em nossa mente e corpo.
Se permitimos isso, então porque o "inferno são os outros"? Hoje entendo que "os outros" são nossas atitudes, que às vezes saem do rumo que gostaríamos. E também o que fazemos com a atitude do outro. Talvez nos enxergar pelo olhar desta mesma pessoa, pois a convivência expõe nossas forças e fraquezas, e nada melhor do que observar para entender quais nossas qualidades e no que é necessário trabalhar para o equilíbrio.
Então, o inferno não são outras pessoas. O inferno são as decisões que tomamos e os “outros” (nossos demônios internos): a falta de autocrítica que há todo momento precisamos combater para sermos livres.
Nunca vamos nos livrar de defeitos, afinal, não é possível criar uma nova essência dentro de si. Por isso escolhi meu próprio inferno para cuidar. Se é que me entendem.
"Tu és metade vítima, metade cúmplice, como todos os outros".
Jean Paul Sartre
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