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O filme "Eu, Tonya" e os padrões


Assisti o filme "I, Tonya" (Eu, Tonia), que trata sobre a carreira e trajetória de Tonya Harding, uma patinadora premiada, que em 1994, durante a Olímpiada, arquitetou junto com seu marido e seu segurança, um ataque à concorrente, Nancy Kerrigan, para que pudesse vencer a competição.


A história parece apenas brutal até você assistir e analisar todo o contexto sobre a vida desta patinadora notável, tanto na pista de gelo, quanto fora delas. Tonya teve uma mãe absurdamente abusiva, o pai foi embora de casa e desde os 3 anos de idade seu foco era a patinação.  Tonya apenas lutava para ser uma vencedora, porém, não seguia regras e padrões americanos, o que se tornou um impecílio para ganhar as competições que participava.

Tony Harding, quando conseguiu o feito do Triplo Axel. 
Unhas azuis e trilhas sonoras com heavy metal ou rock´n roll, marcaram a personalidade e apresentações da patinadora. E também a insatisfação dos jurados e público dos EUA. É aí que podemos analisar a questão do talento em si e não seguir uma expectativa de imagem, comportamento. Isso mudou? Nem tanto.

Tonya, mesmo com suas performances únicas, é mais lembrada pelo fatídico crime. A sentença foi dada em todos os âmbitos. E a pessoa, Tonya? Relações abusivas ainda são latentes e causam consequências trágicas. Vale a pena este olhar mais sensível sobre a história desta mulher, atleta, ser humano.

Não estou aqui justificando a atitude de Tonya e sim, praticando a empatia, olhando fora do contexto. Acredito que a direção do filme também o fez. Afinal, esta atleta não era apenas uma mulher desequilibrada, que cometeu um crime em prol de ser campeã, ela tinha muito mais a oferecer. Quantos de nós, anônimos e nem tanto, foram encurralados em suas mentes por não seguirem a cartilha e esperavam apenas um lastro de amor, carinho e atenção?

Fica aqui minha recomendação para que vocês assistam o filme e também, pensem mais sobre aquela pessoa que não segue um padrão emocional, de repente, ela precisa de ajuda.


Por Camila K. Ferreira 

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1 comentários:

  1. No mundo da patinação artística, o Axle é um salto que se dá apenas com um pé tocando o gelo e o movimento do corpo faz o patinador decolar. Quando leio que um filme será baseado em fatos reais, automaticamente chama a minha atenção, adoro ver como os adaptam para a tela grande. Tambem recomendo assistir Dunkirk, adorei este filme, é um dos melhores filmes baseadas em fatos reais drama.A história é impactante, sempre falei que a realidade supera a ficção. É interessante ver um filme que está baseado em fatos reais, acho que são as melhores historias, porque não necessita da ficção para fazer uma boa produção.

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