Tenho comprado livros na ilusão de que lerei todos em tempo. Quero acreditar que farei isso pelo menos durante o ano que vai começar. Mas não quis esperar 2018, resolvi ler um este ano mesmo, precisamente, hoje. Quis ler por estava sentindo necesside de ler algo inspirador, que mexesse com minhas perspectivas e visões de qualquer coisa. O livro que escolhi foi um da Martha Medeiros, "Doidas e Santas". Amei por vários motivos e o principal deles, me fez refletir, exercitar a cuca e me deu vontade de escrever. A leitura desta escritora que só conhecia via páginas amarelas de uma revista nacional, me deu aquela sensação de que quanto mais fácil é a mensagem mais prazerosa se torna a mudança.
Mudei. Mudei durante o ano, mudei mês passado e mudei hoje. Foi um alívio. E não foi fácil. Nunca é. Sair da casca, rasgar a pele antiga, são processos que só de pensar, doem. E crescer dói mesmo. Abracei tudo isso e tentei transformar em pequenas lições do cotidiano. Ah, aprender a respirar também não é fácil. E não é que contar até 10 e respirar 10 vezes funciona mesmo? Oxigena o cérebro e as ideias. É um bom exercício. Logo eu, ansiosa, apressada, ferro e fogo, 8 ou 80, aprendi a contar além de 8 na escala da minha paciência. Isso não significa que ganhei algum bônus. Significa que calei mais para ouvir mais.
Fim de ano é para isso mesmo. Avaliar como tudo aconteceu. Ora pois, é o nosso próprio "fechado para balanço" mental, físico e espiritual. E como disse minha amiga May, o blog quintessencia trasncendeu. Não senti mais conexão com este nome pois ele nasceu justamente naquele momento da ruptura de quem eu era para quem sou agora e este nome se tornou aquele tipo de coisa que a gente deixa para trás e agradece. Deixei o nome para trás e senti outro: Espia! este é o novo nome deste canto aqui. Explico: a gente espia sempre! Espia muitas coisas, acontecem descobertas, aprendizados, algumas coisas não tão legais assim, porém, espiamos para absorver. É um modo carinhoso da nossa região norte de dizer: Olha lá! Olhe! Visualize. Enxergue.
O livro da Martha Medeiros trouxe uma frase que me fez ver que este nome tinha tudo a ver com o que eu precisava neste momento, quando ela diz: "E do que precisamos?Anote aí, é pouca coisa: silêncio, arte e amor"
Eu precisava de silêncio. Fui atrás. Precisei de amor: encontrei. Precisava de arte. Estou aqui. E vai ter moda, música, cinema e o que mais der na telha. Essa veia anarcopunkheavyrockpop não sai de mim.
Feliz 2018 e espero que possamos compartilhar muito mais conversas neste novo ano.
Um abraço apertado!
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