Há uns dias aquela chama da paixão pela leitura acendeu novamente no meu cérebro. E este hiato já durava uns bons anos, mesmo eu me forçando a comprar livros com temas que achava interessante, eles acabaram sendo amigos das gavetas do meu armário.
Não sei dizer como, mas até então só estava interessada nas leituras rápidas, textos pequenos, coisas como revista, informativos ou poucas páginas. Preguiça? Sim. Culpa da internet? Talvez. Mas não dá para responsabilizar outra pessoa ou coisa que não seja eu mesma. Me dei conta que ler é um tesouro que temos nas mãos e a gente esquece.
Assisti recentemente a série The Handmaid´s Tale, que recomendo muito! É uma distopia mas é assustadora. Na cidade de Gilead, o sistema é totalitário teocrático. Só esse nome já assusta muito! E lá as mulheres são apenas para procriação e não podem ler, se expressar, conversar e nem "viver". Depois desse soco no estomago, não sei se alguma coisa foi acionada na minha mente, mas, olhei para os livros que tinha comprado e nunca lido e comecei a ler com gosto, absorver as informações e me divertir com isso.
Senti uma especie de felicidade/liberdade de ter acesso aquele conteúdo. É de fato um privilégio! O conteúdo do livro que li também ajudou muito "O clube da luta feminista", com tanta informação, leitura leve e informações essenciais para entender o movimento em prol das mulheres, que deu ainda mais vontade de ler, entender, desentender, ficar confusa e aprender. E poder trocar ideias sobre isso com outras pessoas é melhor ainda.
Mas você só vai entender minha aflição se ver a série ou ler os livros, porque, por mais que seja uma ficção científica, não é impossível de acontecer. E isso dá um calafrio!
Por isso, vim aqui para indicar a série e o livro do Handmaid´s e o outro livro "O Clube da luta feminista". E se quiserem me indicar também, aceito! Aliás, já estou com outro livro na agulha "A sutil arte de ligar o foda-se", que uma amiga me emprestou. E vamos seguindo! Ah, se você assistir/ler alguma dessas indicações, me conta depois o que achou.
Camila K. Ferreira
0 comentários:
Postar um comentário