Conversei com Deejota virtualmente mas conheci o trabalho
deste jovem de 19 anos pelo instagram. No trabalho dele você encontrará cores vibrantes, traços marcantes e
muita criatividade! E o melhor de tudo, ele compartilha o talento aqui em
Macapá. Confira a entrevista e se encante com mais um de nossos talentos que
estão espalhados na cidade e até em outros países.
Q: Como aconteceu o contato com a arte do grafitte?
D: Fui morar em Curitiba
com 12 anos onde eu tive o contato com a pichação por ser muito comum no
bairro, me mudei pra Macapá em 2015 mas foi só em 2016 que conheci o meu
"irmão de tinta" Zion, e ele me mostrou que fazia um espécie de
pichação ainda ilegal mas colorida que seria o "grafite " comecei a
andar com ele e me apaixonei por esse universo.
Q: Qual mensagem você acha que o grafitte pode transmitir para as pessoas?
D: Cara, isso depende
muito da ideia que o grafiteiro quer passar, mas uma coisa que eu acredito é
que impendente do desenho, aquela arte ali na rua que vai fazer uma diferença no dia
de quem passar e olhar. Eu acredito que as cores transmitem sentimentos e isso
pode fazer o dia de alguém melhor.
Q: E para os amapaenses, o que você tem sentido de resposta para este trabalho?
D: Eu comecei a minha
arte aqui então não posso comparar com outros lugares, mas tenho recebido muito
mais elogios do que discriminações é isso já é muito importante pra mim.
Q: Quais suas inspirações e referências?
D: Tenho muitas, mas os
mestres da arte de rua pra mim são "osgemeos" minha primeira
inspiração e referências e ae vem vários outro que eu preciso ver uma arte
deles todos os dias tipo: ignoto, crânio, finoki, marcelo eco, nunca. Esse são
alguns dos que me inspiro muito não só na arte mas também como pessoas.
Q: Como você avalia o mercado de trabalho para a arte do grafitte?
D: Cara, antes de tudo eu
faço pra mim, porém eu gostaria de transmitir alegria. Existem grafite de
protesto, grafite de reflexão, grafite críticas... Eu não gosto de rotular meu
trabalho apenas faço meu momento de prazer e espero que seja o de quem estiver
olhando. E se as pessoas não se agradarem, vou seguir fazendo do mesmo
jeito. O mercado de trabalho
tem várias portas, muitas até. No entanto, a maioria não valoriza, muitos querem
um grafitte bonitinho no quarto na sala, mas quando se fala de valores a maioria
desmerece por que acha eu não vale aquilo, sabe ?
Q: E o cenário amapaense da arte de rua? O que você prevê para ele?
D: O cenário
amapaense desde que eu cheguei aqui tem crescido muito, e todos seguirem nessa
caminhada eu prevejo grande "bum" a cena tá com tudo pra crescer mais e mais!
Q: Para quem se interessa e ainda noa sabe por onde começar, onde ou como as pessoas podem ter mais informações?
D: Se formou a umas duas
semanas um grupo no watsapp que conta com vários artistas de peso. Algo público desconheço, se alguém tiver interesse e eu
puder ajudar podem me chamar por qualquer rede social nelas tem meu telefone
também. Tudo que eu puder fazer pra arte de rua crescer farei.
Q: Quais seus projetos futuros?
D: Meus projetos com a
arte não tem fim, focar nos estudos e expandir minha arte pelo mundo. Esse é o
foco enquanto tiver um lugarzinho sem cor lá noix vai tá tacando tinta.
Para conhecer mais do trabalho de Deejota, acessa aqui
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