De vez em quando, todos nós usamos a palavra: padrão. Seja no cotidiano, no trabalho, ou entre amigos, lá esta essa palavra, que causa diversas sensações. Não sei qual é a sua, mas no meu caso, ando sentindo uma resistência/incomodo.
A psicologia explica muito bem isso, mas não sou psicóloga para aprofundar o tema, porém como observadora, vejo que os tais conceitos de padrão de comportamento querem ser colocados de qualquer forma, justamente onde queremos mudar e diferenciar. Foi um passo importante que demos para conquistar mais liberdade de fazer, falar, sentir e pensar. Também demos mais um passo sobre ser quem somos e buscar pela autenticidade.
Disciplina é importante mas ditar o comportamento de alguém é taxativo e uma retrocesso. Porque voltar uma casa no tabuleiro e tornar as pessoas iguais e submissas como na época da ditadura? Ouço muita gente dizer que seria melhor voltar a ditadura e não tenho palavras para expressar meu terror diante disso. Será que essas pessoas tem noção do que era esta época? Talvez não, por isso a afirmativa e o desejo do retorno de um momento em que "não ter voz" era um fato concreto.
Alguns ensinamentos são fundamentais para a nossa formação, e a essência, acredito que já nasça conosco e não pode ser mudada, só temos a evoluir e trabalhar para isso. Então, pensemos: padronizar comportamentos de pessoas que sentem tudo de maneira diferente, é tamanha confusão que ninguém pode explicar, só presenciar após essa imposição, muita dor, traumas e revolta.
Portanto, se toda evolução tecnológica deixa um fascínio, que tal também se deixar fascinar pela evolução e liberdade do comportamento?
A missão maior é lutar pela igualdade e respeito e não por um modelo de comportamento na vida.
Fiz essa reflexão após assistir um filme chamado "A onda", em que o professor resolve fazer um experimento na sala com seus alunos sobre a tal padronização de comportamento e do vestir. Logo, a coisa sai do controle e não vou contar o restante para não ser estraga-prazeres. Ah, o filme é baseado em fatos, então é mais real do que pensamos.
0 comentários:
Postar um comentário