Imagine uma situação: você tem a fortuna de R$ 50,00 (hoje em dia isso realmente é muita coisa, afinal a “crise” ainda está aí né? Boatos que sim!), teve um dia cansativo, exaustivo, seu corpo pede paz, sua lombar já estranha a cadeira do escritório, seu ouvido cansado das vozes de todos os dias. Eis a grande pergunta: você prefere investir em um happy hour ou em uma hora de uma bela massagem? Pense direitinho!
Em meio minhas formações aprendi uma frase que carrego comigo desde então que diz “aprenda a escutar seu corpo e sua mente enquanto eles sussurram para não ter que aguentar eles quando começarem a gritar”. É sempre mais fácil deixar para cuidar na segunda-feira, mais prático tomar um remedinho pra dor amenizar, ou então só virar o colchão que virou vilão.
Como profissional da área da saúde, bacharel em fisioterapia, técnica em massoterapia, doula e um caso muito comum de esportista multi-lesionada tenho propriedade em falar sobre o “segunda-feira eu vejo isso”. A priorização de prazeres efêmeros invés da saúde tem acamado mais pessoas do que se pode imaginar. O maior erro está em acreditar piamente no poder de cura do corpo humano, não que ele não exista, muito pelo contrário, a situação é a banalização do bem-estar e equilíbrio do potencial biológico.
Trago novidades: relaxante muscular só relaxa e não cura lesão. Acha caro a massagem? Não tem tempo para fazer fisioterapia? Semana é muito corrida para meditar?
Querem um conselho? Cuidem bem do corpo, da mente e da alma. Afinal nosso corpo é o único lugar que temos para viver. Priorizem o equilíbrio, cuidem da saúde mental enquanto ainda se tem controle sobre ela. A máxima é “cuide enquanto a saúde é palpável porque na mesa de cirurgia nem acordado se está!”.
Por Guíh Romano - Bacharel em Fisioterapia, Técnica em Massoterapia, Doula.
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