A primeira vez que ouvi este álbum foi na MTV ( saudades, mtv de qualidade). Lá assisti o clipe exótico da música "Give it Away", os integrantes da banda com aquela tinta metalizada pelo corpo e um riff único de guitarra + um refrão que gruda na cabeça.
Por coincidência, era a semana Red Hot Chilli Peppers, e eu só tinha lido alguma coisa numa revista sobre uma banda que se apresentou num festival apenas com meias nos seus respectivos "negócios". Foi uma causação. Além da irreverência, os caras realmente mostraram ter um estilo único e assim como milhões de pessoas, fui fisgada pelo som rock/funk/metal do Red Hot.
Como já falei várias vezes, nos anos 90 não era tão fácil ter acesso a música. Tinha MTV, mas era tudo em vídeo e já tinha gravado mil fitas VHS com clipes, queria mesmo o CD! Um amigo da época trouxe o arquivo num DVD e era o álbum todo: Blood Sugar Sex Magik. E que capa! Imprimi, gravei num CD com formato em mp3, e me iludi que tinha o álbum em minhas mãos. Hoje tenho de verdade ( uns 15 anos depois).
Claro, ouvi muitas vezes "Under the Bridge", outro clássico deste álbum. Mas quando ouvi "Breaking the girl" e "Suck My Kiss", foi quando considerei um dos meus álbuns favoritos, porque era diverso, sem linearidade esperada de um álbum completo. Neste tem balada, tem rock, tem funk, tem tudo junto e misturado e é incrível.
Como não ter um amor platônico por John Frusciante e pirar com a performance do Flea, Anthony e Chad? Esse álbum é essencial por motivos emocionais e principalmente musicais. Afinal, no auge do grunge, eles vinham com gás novo e energia. (o álbum foi lançado no mesmo dia do álbum Nevermind da banda Nirvana). Não é à toa que na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
Este ano o álbum completa 27 anos de lançamento e continuo ouvindo e me encantando como na primeira vez que ouvi. Recomendo!
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