E estreando a coluna "Rotações" aqui no blog Espia! tem a colaboração de Charles Chaar, que trará quinzenalmente impressões sobre discos que fizeram história e memórias. Confira!
João Bosco de Freitas
Mucci, mais conhecido
como João Bosco, mineiro de Ponte Nova, é um gênio da música
brasileira. Não há outra definição. O jeito de tocar, cantar e compor é de uma
expressão inigualável. Tamanha autenticidade e talento, influenciado pelo
samba, jazz, entre outros ritmos, o levou a gravar inúmeros sucessos ao longo
de sua bem sucedida carreira.
Junto com seu parceiro constante de composição,
Aldir Blanc, formam uma dupla que marcou a história da música popular
brasileira. Como não lembrar canções que atravessam o tempo e a nossa história
como “O Bêbado e a Equilibrista”, “Bala com Bala”, “O Mestre-Sala dos Mares” e
“Kid Cavaquinho”?
Dica pra você ouvir: disco que completou 30
anos – Ai, ai de mim!
Lançado em 1987 “Ai, ai de mim” é o 12° álbum
do artista. Entre os destaques do álbum estão as românticas "Desenho de
Giz" e "Quando o Amor Acontece", ambas em parceria com Abel
Silva.
“O amor quando acontece a gente esquece logo
que sofreu um dia...” um bolero suave de fundo marca o compasso da música. Aos
3:00 da música João começa a
fazer uns improvisos vocais que só ele é capaz e nenhuma palavra descreve com
precisão (como em tantas outras canções...). Vale a pena conferir também “Si,
si, no, no” – um instrumental que estreia o álbum – e “Das dores de Oratórios”
a música que encerra.
Curiosidade:
“Eu e minha guitarra”, a oitava música do álbum, tem um suingue único. Sempre
achei o ritmo e acordes da música “Ventania” do Jorge Vercilo parecida com a do
João (pode comparar). Para a minha surpresa encontrei um vídeo no youtube em que o próprio Vercilo revela que
João Bosco foi sua fonte para esta composição.
0 comentários:
Postar um comentário