In Cotidiano

O passado importa mas ele precisa ficar onde está


Sou uma pessoa nostalgica de natureza porque valorizo muito que vivenciei tanto musicalmente como culturalmente, mas fazendo uma reflexão sobre a onda de flash´s back´s que tem acontecido, e penso o seguinte: tudo bem valorizar o passado mas o que vale mesmo é pegar tudo que foi aprendido e criar algo NOVO.

O discurso de que "só o que é antigo é que presta", ficou massante. Já usei também e percebi que estava sendo boba com isso. Me toquei! O que ficou no passado nunca será esquecido, a não ser que você queira, ah! E existem muitos meios de manter essa história viva. 

Essa reflexão aconteceu justamente porque houve uma comoção para que rodassem o terceiro filme de Sex and The City, e Sarah Jessica Parker dar declarações sobre a frustração de ter que engavetar o projeto por causa Kim Cattrall, a Samantha Jones na série e suas inúmeras exigências. Mas Kim não perdeu tempo e respondeu no twitter: “Acordei com uma tempestade de 💩 no Daily Mail. A única ‘EXIGÊNCIA’ que eu fiz foi que não queria fazer um terceiro filme… E isso foi em 2016”.


Sou fã de SCT declarada! E na boa? Os filmes não chegam nem perto da série e acredito que um terceiro filme só seria para alimentar essa sede de "passado" que temos tido e nada mais. Kim pensa que tudo chegou no limite e concordo plenamente com ela. Melhor lembrar do legado poderoso do que deixar um último momento forçando a barra, talvez.

Um exemplo são as várias séries que já tiveram nova temporada como "Gilrmore Girls", e diga-se de passagem, chatissima. Fiz também um flashback da série Blossom, baixando as temporadas e para minha surpresa, achei tudo chato. O fato é que nós mudamos! O que assistimos há 5,10 anos atrás, não nos causa mais o mesmo impacto quando viamos ali no momento vivido e presente, na maioria dos casos. Não é uma generalização, existem coisas atemporais, claro. Porém, ansiar por trazer tudo o que passou para este presente/futuro, soa um tanto estranho. 

Muitas bandas também fizeram um revival, mas com o Silverchair não vai acontecer. Daniel Jhons declarou que isso não aconteceria nem por 1 milhão de dolares. Porque? Ele mudou! O som que ele fazia há tempos atrás com a banda não traduz mais quem ele é agora. Somos egoístas pois queremos que os artistas que amamos permaneçam os mesmos de quando aconteceu aquele encanto, só que ninguém permanece o mesmo. Não sejamos tolos! 


Tenho ânsia  por algo supreendemente NOVO! Na música, no cinema, séries e o que mais for possível. Falar do que foi bom é válido, vide a maioria dos post´s que vocês leem aqui sobre filmes, séries e música, mas se tiver algo novo e que aconteça a mágica, vou agradecer! E não ficar torcendo para algo do passado voltar. Prefiro deixar o passado onde ele está. 

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