Em algum momento do ano, do mês, do dia, pensamos nas pendências que temos que concluir. Seja de trabalho, de encontros, boletos e qualquer coisa que implique um gasto de energia. Mas quando se trata de pendências emocionais, ali está uma bagagem que tentamos entender, culpar ou jogar fora, assim sem cansar muito. Ou quem sabe, só dizer que é culpa do outro, alivie um pouco esse peso no coração, na mente. Não dá muito certo.
O caminho mais fácil tem um lobo mal. E este lobo mal é nosso incosciente que propõe armadilhas que caimos quase sempre. A gente acha que passou. E às vezes está tudo ali.
Conversar ajuda. Refletir ajuda. Porém, nos convencemos que só falando "na cara", para o motivo da aflição, da pendência, que tudo pode se resolver. Criamos diálogos na cabeça, formatamos o momento por completo e nossa reação. É um preparo para enfrentar o que foi repassado passo a passo na mente. Esta é outra armadilha do nosso orgulho (ferido).
Não existe momento certo até que você o faça ser. E sobre despejar suas pendências sobre outra pessoa, talvez nunca aconteça. E você (e eu) temos que encontrar a melhor maneira de fazer esta limpeza interna.
Como resolver, sinceramente não sei. Mas praticar o desapego da necessidade de "resolver" com palavras é necessário. Nem tudo se resolve falando. É preciso validar também, conhecer nossos momentos de tempestade, e a partir dali, usar as primaveras em nosso favor. Mandar flores mesmo. E o que era pendência já virou um arquivo que lembramos para não esquecer de andar mais uma casa no tabuleiro das lições da vida.
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