São inúmeros dias que tentam se encaixar na minha vida. Um por cima do outro. Um do lado do outro. Todos um, pois já se tornaram coisa una de tão próximos que estão. Muitas coisas para realizar antes que o dia dê a si mesmo o fim.
Muita expectativa, minha e do mundo, pra corresponder. Muito não pra aceitar sorrindo como se fosse um sim. Muito amor difícil pra viver sem sentir saudade. Tá tudo muito. Tá tudo por dentro; E o que fora fica me indaga até o último arrepio da pele querendo saber até quando. Uma sentença e uma solução, tudo em um lugar só: a vida. Um coração exposto e vasto que abraça o mundo e esquece de si, não por ser falho, mas por não saber rejeitar. Por ter medo de perder.
Por ter medo de matar [como outrora foi morto]. Esse espaço que me pertence tem se tornado insuficiente para todos esses dias que carrego, embora eu consiga gerir todos as apertadas frestas que vez ou outra aparecem, alguns dias parecem não caber.
Tá tudo acelerado e eu ainda estou em processo de aprendizagem de equilíbrio. A minha prece é que a sanidade me tome como lar e me ensine a sentir menos aquilo que não me pertence.
Por Mayrlla Sousa
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