"Remedinho meio amargo", desde que li essa tradução do álbum da canadense, Alanis Morissette, o premiadíssimo "Jagged little pill", nunca mais esqueci. Nem o nome, nem as músicas e nem a importância que as letras tiveram para o cenário musical, principalmente, no rock´n roll.
O visual de Alanis Morissette não passava despercebido, era diferente de tudo que estava no auge. Roupas largas, sem maquiagem, cabelão e totalmente despretensiosa quando subia ao palco. Multinstrumentista, com uma voz peculiar, lá estava uma cantora de 21 anos, colocando todos os seus sentimentos para fora.
E claro, muitas pessoas se identificaram com isso ( eu também). E o álbum foi um sucesso notável, pois todas as músicas viraram hit, entre as mais famosas: "You Oughta Know", "Ironic", "You Learn", "Head Over Feet". E com 6 grammys, mais de 25 milhões de cópias vendidas, muitos shows, Alanis Morissette era a voz agressiva e feminina que a música estava carente de ouvir, em 1995.
O mais legal nisso, é que o álbum foi gravado "de primeira", ela foi no estúdio com Glen Ballard, seu produtor, e gravou tudo sem retoques e quem deu essa oportunidade para Morissette foi apenas a Madonna, em sua gravadora Maverick Record.
Fiquei muito arrasada por não poder ter ido ao show dela quando rolou em Belém do Pará! Mas, já ouvi esse álbum tantas vezes que não sei dizer o número, garanto que se você ainda não escutou ou não sabe quem é Alanis Morissette, vale muito a pena conhecer.
Sim, ela também explodiu naquele momento áureo do grunge, e fez a diferença no cenário. Tive respostas de muitas angustias nas letras e músicas, e minha gratidão musical/visual é imensa. Uma cantora como ela está fazendo falta!
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