In cinema

O vingador do futuro ( Total Recall)



A primeira vez que assisti "Total Recall" ou na tradução "O vingador do futuro" foi aquele momento que fiquei confusa, maravilhada e curiosa sobre as possibilidades tecnológicas do futuro. E isso foi lá em 1990. 


O diretor do filme, Paul Verhoeven, uniu um elenco de atores que estavam no auge e para mim, criou um filme visionário. Entre os astros, estão no Arnold Schwarzenegger e Sharon Stone, um monte de efeitos especiais e uma crítica social que dá aquele frio na barriga.

Imagina só, morar em Marte porque não deu certo morar no planeta Terra, e sabemos muito bem o motivo ou melhor, se não for possível viajar, você pode comprar uma viagem mental. E a história segue. Uma curiosidade: Em 1975, Ronald Shusett e Dan O’Bannon, já ventilavam a ideia para desenvolver esse filme mas acabaram fazendo Alien, outro clássico. Enfim, depois de muitas idas e vindas, Paul foi lá e colocou tudo na realidade cinematográfica. 

Douglas Quaid (Schwarzenegger), é um retrato social bem irônico até. Aquele que não tem grana para uma viagem cara, tem suas fantasias e sonhos e se vê tentado a ter isso de maneira rápida, mesmo que seja surreal. Tem também a personagem Melina, a namorada  de Quaid, na história, é aquele tipo de mulher que queremos ser. Destemida, sabe lutar e não leva desaforo, anti-heroína que é uma inspiração, principalmente nos anos 90. E tem muito mais, é muito rico de referências. 


 E assim o filme O Vingador do Futuro virou um clássico dos filmes de ficção científica e assisto sempre que me dá aquela nostalgia e quando preciso daquelas sacudidas que só a arte pode oferecer. Recomendo e muito! Mas o filme de 1990. Sinceramente, o remake não chega aos pés do original. 

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