Na noite de terça-feira cfoi divulgada a notícia do falecimento de Anita Pallenberg, aos 73 anos de idade.
Anita ficou conhecida como ícone dos anos 60 que atuou nas áreas da moda como modelo e designer e na área cinematográfica como atriz e produtora. A história dela se mistura a história e música da lendária banda Rolling Stones, que é impossível falar de um sem citar o outro.
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Cenas do filme “Performance”
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Anita namorou o abusivo integrante Brian Jones em 1965, e logo em seguida engatou um romance com Keith Richards, com quem teve uma longa relação até o começo dos anos 80, tiveram 3 filhos.
Nascida na Itália, em 1944, atuava como modelo quando começou a namorar Brian ,abusou do uso de bebidas e drogas, ao qual lutou ao longo da vida e teve inúmeras recaídas.
Além dos envolvimentos amorosos, pelo qual a maioria prefere lembrar, Anita, foi uma figura cult, andou com a galerinha de Andy Warhol, influenciou inúmeras mulheres depois pelo seu estilo visual
e também de comportamento controverso e acima de tudo independente, não apenas uma groupie, como a maioria dos que escrevem sobre a história do rock preferem a rotular.
Anita falava 4 idiomas, teve boa educação, mas viviam no meio de artistas independentes da época e da cultura rock que florescia no começo dos anos 60, foi influência direta do estilo visual hippie e boho, tão comum nos dias de hoje, apresentou o ocultismo a Keith e Jagger, tinha grande interesse pelo paganismo, também foi forte no estilo que bombou nos anos 90, “heroin chic” e com Twiggy foi uma das modelos super magras que ainda era incomum nos anos 60. E que só bombou bem depois e vemos nas passarelas até os dias de hoje.
Anita foi forte influencia para a super modelo Kate Moss. As músicas “Angie” e “You Got The Silver” dos Stones não existiriam se não fosse por Anita, além de ser back vocal em “Sympathy for the devil”. Boatos que ela também flertou com Mick Jagger durante o filme, “Performance”, causa curiosidade sempre as relações amorosas dela, mas especialmente da banda, numa época tão cheia de tabus, nunca ligou para os códigos de conduta das sociedades que envolvem fidelidade.
E mesmo com término das relações, tantos anos depois ela era figura sempre presente e teve uma boa relação com os integrantes da banda, especialmente Keith, pai dos seus filhos, frequentava a casa dele eventualmente até os últimos dias de sua vida. Esse afirmou estar devastado com a partida, dela.
Os últimos dias de anita foram dedicados à trabalhos alternativos de cinema e o vegetarianismo que ela aderiu alguns anos atrás. Fica nossa homenagem à esse ícone de moda e estilo.
Por Josi Rizzari
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